domingo, 14 de março de 2010

Ricardo Andrez | Press Release


"SELFISH FAKE A/W11"

O meu nome é Gonçalo mas podia chamar-me Augusto, que era o nome da minha bisavó. Tenho uns olhos grandes como amêndoas, cabelos ondulados que, quando fico triste, ficam ainda mais
encaracolados. Se eu fosse um animal seria um falcão. Se fosse uma flor seria uma papoila. Se fosse uma coisa seria uma árvore. Mas hoje sou apenas um desenhador, que sonha com a hipótese de vir a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Nasci no dia mundial da árvore, o mesmo dia em que começa a Primavera. Gosto de ouvir o som de pessoas a cantar, de cheirar colónia johnson e sentir a brisa quente da praia na cara. Quando era mais pequeno pensava que era professor. Contam-me que eu brincava com grãos de pó quando era miúdo. O meu poema favorito é o de Fernando Pessoa que diz: "O que é feito de tudo? O que é feito de mim? Deixai-me dormir a sorrir e seja isto o fim.", porque foi o que mais sentido fez no exacto momento em que o li, e quando o cito em voz alta transmito às pessoas que têm de acordar. Às vezes fecho os olhos e peço a Santo António e a Santo Onofre que me ajudem a ser reconhecido pelo meu trabalho, para que consiga que o meu maior prazer seja aquilo que eu faço. E para que consiga ter o mesmo prazer a vender aquilo que quero fazer. O meu nome é Gonçalo, mas podia chamar-me Augusto.

A sua tarefa é substituir o que está a bold por frases e palavras suas.

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